Programação Cultural

Nesses dois últimos domingos tirei um tempinho livre só para a Anninha. Afinal ela merece e com a Marina tão pequena exigindo minha atenção 24 horas por dia estou cuidando muito para que a Anna não fique carente e nem com ciúmes.

No dia 11 fomos ao teatro Positivo assistir ao Show das Princesas. Ela estava ansiosa desde sexta, quando contei que a gente ia. Fomos juntas ao shopping comprar os ingressos e ela dizia o tempo todo que queria dançar com as princesas e conhecê-las também. O assunto rendeu até o momento da peça.

Ganhou um beijo da Tinker Bell que veio do nosso lado durante a apresentação e comentou cada detalhe, sentiu falta da princesa "Bombom", nome dado pelo papai à princesa negra da Disney. Quando ela nos perguntou o nome não sabíamos, afinal essa princesa não é da nossa época, depois decobrimos que é Tiana, mas ela não quis saber, ficou Bombom e pronto.

No final da peça as princesas foram ao hall para fotografar, ela disse que queria foto com todas, então ficamos na fila da Cinderela, 15 minutos depois, quando chegou sua vez disse que não queria com ela... Arrrr!!! Vontade de esganar, mas passada essa vontade, fomos até a Bela e aí sim fotografou e ficou toda contente.

 

Dia 18 foi dia de música. Fomos ao teatro Guaíra para ver a Orquestra Sinfônica de Curitiba em Criança tem concerto. Os músicos estavam fantasiados de bichos e tal e as crianças podiam levar seus instrumentos. Foi uma delícia, ela se divertiu, bateu palmas em vários ritmos e tempos, fez a maior festa e no final vibrou com a chuva de bexigas caindo do teto, enfim... Adorou!!

E tudo isso graças a ela mesma. Fiquei sabendo do concerto apenas no sábado e nem pensei em comprar ingressos antecipados, fui para comprar na hora mesmo. O problema é que todos tiveram a mesma idéia e quando chegamos lá a fila dava voltas na quadra. Até fomos ao final da fila, ela estava animada e eu disposta a esperar. O problema é que 5 minutos depois avisaram que estava lotado, mantiveram apenas uma fila pequena. 

Vi na carinha dela a decepção, fomos voltando devagarinho, eis que quando chegamos no começo da fila ela grita:

- O Bruno, o Bruno, meu amiguinho. Ela saiu correndo foi até ele e ufa... compramos os ingressos juntos...

Que coisa mais feia, furamos a fila, mas ela ficou tããããõ feliz... Coisas de mãe!!

Ficamos todos juntos, tocando e brincando... E eles se divertiram.

O Raio-X e o Hemograma

Essas últimas semanas foram bem agitadas, de casa para o médico, do médico para o laboratório, do laboratório para a clínica, da clínica para o hospital, do hospital para casa e depois tudo de novo.

É, minhas duas meninas não estavam muito bem, quer dizer ainda não estão muito bem, mas já melhoraram bastante.

Tudo começou com a Marina que na última consulta, conversando com a pediatra resolvemos investigar se ela tinha refluxo, pois nos últimos dias estava chorando bastante, mamando agitada e golfando muito. Tínhamos duas opções ou medicávamos às escuras, para ver se melhorava ou fazíamos um raio-x de estômago, esôfago e duodeno, e aí sim teríamos certeza do que se tratava.

Preferi investigar, porque se não fosse isso partiríamos para a comida de uma vez. 

E aí, batata, é refluxo. Não foi assim tão fácil. A bichinha chorou tanto, tanto, mais tanto que prejudicou o exame, o diagnóstico foi dado pelo diâmetro do esôfago, que sugere refluxo mesmo. E parece que foi só fazer os exames que mais sintomas apareceram. Soluços de repetição, vômitos mais frequentes e tal.

Mas vamos voltar ao chorou tanto... ela fez um escândalo tão grande que quando saímos todos olharam com cara de peninha do bebê que estava sofrendo lá dentro. E eu chorei junto com ela, e ainda tendo que segurá-la. E que bichinha forte, pequenina, mas forte. Demorou um pouco até conseguir acalmá-la. Ainda por cima não podia mamar. Três horas de jejum e depois de uma mamadeira de contraste, mais uma sem leitinho. Que judiação da minha tomatinha (como diz o dindo).

Nem muito tempo passou do meu trauma com uma veio o da outra. 

A Anna Beatriz desde que voltamos da praia se queixa de dor de barriga, teve uns episódios de diarréia e tudo. Mas o mais preocupante foi quando ela começou a fazer uns cocôs brancos. E é branco mesmo, não é marrom clarinho. A primeira medida foi dar vermífugo. Eu dou todo ano, mas como estávamos na praia é bom garantir. 

Passada uma semana ela continuava reclamando da barriga a outra opção para o cocô branco seria hepatite A. Aí já fiquei apavorada. Até porque, mesmo sendo particular, eu dei as duas doses da vacina. E lá fomos nós fazer exame de sangue. Eu cheguei a pensar que seria fichinha, afinal minha boneca sempre foi corajosa e cansou de tomar vacina sem dar um pio. 

Como aproveitei para fazer exame também, eu estava disfarçando para que ela não olhasse, mas na hora de tirar o sangue a técnica sem nenhum jogo de cintura fala:

- Olha só, suquinho de uva do braço da mamãe! 

E ela olha bem na hora que entra a agulha. Pronto! Aí acabou.

Já começou a falar que não queria, tivémos que deitá-la e foram necessárias três para segurá-la aos prantos. E nem assim foi fácil. Ela se mexia tanto que foi difícil e demorou para conseguirem a quantidade necessária de sangue e ela lá aos berros e eu mais uma vez, segurando a filha e chorando junto.

Vida de mãe não é fácil. Queria poder tomar todos os contrastes e tirar todo o sangue necessário para que minhas princesas não sofressem, nem chorassem.

Mas a boa notícia é que os exames da Anna deram todos ótimos, nada de hepatite. Mas a dor na barriga continua e ainda teve um episódia de vômito.

O que será?! Vou investigar intolerância à lactose ou alergia à proteína do leite ou coisa parecida?! Sei lá.

E a Nina se não bastasse o refluxo começou com febre, fomos consultar com sua pediatra no hospital e estava com otite de repetição por causa do refluxo. Dó!!! 10 dias de antibiótico. Mas hoje acaba.

E doentinhas elas fazem muito denguinho na cama da mamãe...

Brabas?! Será?

Quem conhece sabe que o tio Gui é ótimo para colocar apelido nas pessoas, não escapa um, ele sempre inventa algo.
Claro que minhas filhotas não ficaram fora dessa. Logo que a Anninha nasceu mostrou sua personalidade e virou a Brabanana, aí veio a Marina, que com um gênio não muito diferente foi chamada de Brabanina.
E ontem para minha surpresa eu ganhei um apelido... mas não foi do tio Gui.
A Anna falou assim:
- Mamãe, eu sou a Brabanana, ela (apontando para a irmã) é a Brabanina e você é a BRABAMAMA!!!
Hahaha... caí na gargalhada.

Será que sou muito braba!?